APROVEITE PARA ENRIQUECER SEU SABER… CHEGARAM AS SEGUINTES NOVIDADES NA ESPAÇO CULTURAL:
Caminho Para as Estrelas – Lúcia Teixeira
Você já imaginou ser capaz de atravessar portais do espaço-tempo, fendas que abrem possibilidades de múltiplos futuros?
Movendo-se mais rápido que a velocidade da luz para universos paralelos, este livro o levará até o futuro e também ao passado, experimentando fatos históricos e a relatividade do tempo cronológico.
A história começa em uma cidade do Brasil, mas poderia ocorrer em qualquer outro lugar do mundo. Todos os jovens do local acordam infectados com uma misteriosa doença: perderam a capacidade de imaginar, de ter desejos, de criar e de acreditar em si mesmos. Já pensou? Não conseguem mais enfrentar frustrações.
Conseguirão sobreviver e recuperar a imaginação e a criatividade, na busca de ultrapassar os limites da condição humana?
Mulheres Não Devem Ficar em Silêncio: Arte, Design, Educação – Ana Mae Barbosa e Vitória Amaral
Este livro trata do ensino da Arte e do Design, tendo como protagonistas as mulheres. A primeira parte analisa a recepção das mulheres na Escola de Arte e Design de Glasgow e na Bauhaus. Enquanto na primeira elas eram bem recebidas, embora tenham sido apagadas da História, na Bauhaus foram relegadas ao ateliê de cerâmica e ao de tapeçaria. Marta Erps-Breuer, ex-aluna da Bauhaus e ex-mulher de Marcel Breuer, trabalhou como designer científica até 1974, na Universidade de São Paulo (USP), sem que os cursos de Arte a tivessem descoberto. Até hoje suas tapeçarias são vendidas em galerias de arte na Alemanha. Na segunda parte, vários autores falam das mulheres Arte/Educadoras que iniciaram seu trabalho ou que estavam no auge de suas carreiras nos anos 1960. Por fim, na terceira parte, diversos Arte/ Educadores publicam entrevistas com mulheres que foram responsáveis pela modernização do Ensino das Artes Visuais. Conforme afirma a especialista em design Joice Joppert Leal no prefácio, o livro tenta “resgatar o papel transformador das mulheres na História da Arte, além de suprir a lacuna de pesquisas sobre o assunto para amparar os que ajudarão a escrever esta nova História”.
Adolescências, Direitos e Medidas Socioeducativas em Meio Aberto – Irene Rizzini, Aldaíza Sposati e Antonio Carlos de Oliveira
“Adolescências, direitos e medidas socioeducativas em meio aberto” sistematiza dados empíricos recentes, nacionais e regionais, à luz de referenciais teóricos, históricos e metodológicos críticos, rigorosos e eticamente comprometidos. Segue orientação da proteção integral que toma a liberdade assistida como “medida socioeducativa por excelência”.
As ideias contidas neste livro se prestam a potencializar os argumentos e a fortalecer a posição dos profissionais dos serviços de medida nas relações, ainda assimétricas, que mantêm com os profissionais do Sistema de Justiça.
Não há por ora outro caminho possível para que, na penumbra do retrocesso que vislumbra no horizonte, sigamos na aposta convicta de que liberdade assistida, sim, segue sendo a “medida socioeducativa por excelência”.
Flávio Américo Frasseto
Defensor público; mestre em Psicologia pelo
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP)
Sistema Único de Assistência Social SUAS: Caminhos de Uma Construção – Kellen Alves Gutierres
A autora nos instiga a compreender o processo de construção do Sistema Único de Assistência Social, a partir das relações estabelecidas entre os sujeitos coletivos, o Estado e o partido político. A originalidade da obra está na apreensão do sistema como resultante dessas interações.
O livro apresenta três chaves analíticas que contribuem para o estudo das relações socioestatais: a triangulação entre Estado, partido e movimento como atores relevantes para a construção e implementação da política de Assistência Social; os projetos políticos em disputa e compartilhados entre os sujeitos; a identificação de um movimento social na Assistência Social, marcado pela múltipla filiação política.
Saberes e Afetos do Ser Professor– Emilia Cipriano Sanches
Nesta obra, a educadora Emilia Cipriano Sanches explica que não é possível falar de conhecimento cognitivo sem falar de afetividade, no sentido de aquilo que nos afeta.
Ao longo das páginas deste livro, a relação entre saberes e afetos é analisada por vários ângulos, consubstanciada por conceitos e recheada por histórias vivenciadas em mais de trinta anos de docência.
A professora destaca também que constituir saberes e afetos deriva de relações. Educar é um ato essencialmente relacional. Tanto na ligação entre professores e alunos, quanto na interação dos educadores com seus pares, bem como nas relações que extrapolam os muros da escola.